sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mofando nos arquivos *txt

Dorme cedo, acorda tarde, dorme cedo. Que tens que foges do dia, minha cara?
Foges da vida rejeitando as pulsações suas.
Rejeitas a vida porque ela te invade, te é o sumo e tens medo?
A rejeitas porque engole tua razão, tua falsidade, teu livre arbítrio?
És mimada, minha filha, és fraca.
Uma coquete que não sabe ao certo o verdadeiro sofrimento e corre às abas da segura superficialidade, para ostentar sempre a beleza de um sorriso imerso em maquiagem.
Não queres viver, queres temer. Temer quando todos temem e não viver quando niguém o faz é absolutamente aceitável.
Não te nomeariam ridícula.

A tristeza de hoje é o êxito passado, já dizia uma criança... Muito mais preparada que tu.

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