domingo, 11 de outubro de 2009

10 de outubro

Primeiramente, me desculpe por falta de consideração ao escrever isso na data errada. Mas acho que o passo em que estamos me permite essas pequenas infidelidades em relação ao tempo. Não que a amizade não seja suficiente para a lealdade e beleza dos atos, mas isso se torna inútil quando se produz algo inesperado (embora previsível).
Não me interessa há quanto tempo não temos uma conversa. Me sinto no dever de te parabenizar de um modo mais completo, diferente das felicidades desejadas a outrém simplesmente por você assim o ser. Amigo é sempre amigo e sempre especial.
Me cansei de falar do passado, aquele discurso de significado que você teve para mim está demodê até para datas comemorativas.
Me resta agora o sumo de todas as palavras que eu estou te escrevendo: o meu imenso desejo de te ver feliz. Não preciso estar sempre lá para te ajudar ou qualquer outro favor (mas se precisar, aqui estou :). Eu te conheço o suficiente para saber que vai seguir o caminho certo (se não, aprender muito com os tombos) e ser feliz.
É isso aí. Quando nos sobra distância, me sobra apenas a sinceridade. A qual, acredito eu, seja a melhor coisa em que se possa investir para parabenizar alguém querido, de coração.

domingo, 4 de outubro de 2009

The philosopher

And what are you that, wanting you,
I should be kept awake
As many nights as there are days
With weeping for your sake?

And what are you that, missing you,
As many days as crawl
I should be listening to the wind
And looking at the wall?

I know a man that's a braver man
And twenty men as kind,
And what are you, that you should be
The one man in my mind?

Yet women's ways are witless ways,
As any sage will tell,-
And what am I, that I should love
So wisely and so well?

Edna Saint Vincent Millay

the philosopher

Ah, mas o preço que se paga
por não creditar o acaso
É tão doce, tão doce