domingo, 16 de agosto de 2009

My generation is zero ♪

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1268300-5598,00-JOVENS+ESTAO+MAIS+CONSERVADORES+E+PREOCUPADOS+COM+O+FUTURO+DIZ+PESQUISA.html

Olá! Essa é a minha geração.

Conservadora. Conformada mesmo. Admito que fiquei muito triste ao ver isso. Individualismo no ápice. Não quero que minha visão libertária influencie, mas, o fato de o jovem ser contra a legalização da maconha para mim (fora a parte libertária) é uma prova de que ele, sei lá, de que ele não se divirta talvez ._.
Aí eles também dizem que cultura é uma ótima distração.
Percebo. Aqui no sesc de São José as coisas são bem burguesas. Cheias de "salve a mata atlântica e pague 300 reais num sapato cult".

Renato Russo estava certo: "Burgueses sem religião"
Eu pensei que o meu futuro seria mais tranquilo do que o presente. Mas pelo perfil do jovem de hoje, o jogo dos ratos continuará. E pobre de mim, que não consigo me ver como tais.
Eu nasci na época errada. Odeio essa geração conformada que finge que vê para os outros os verem.

D:

voltando à escola. (último dia de férias)

Como ser feliz num mundo onde sua vida se chama lazer, sua liberdade "férias" e a razão de seus dias serem as horas trabalhadas?

Sorte é se adaptar e viver comumente. Afinal, todo mundo faz isso!
"O trabalho dignifica o homem"

Não entendo quão digno alguém pode se tornar por lutar por sua sobrevivência ou melhores condições de vida. Afinal, eu acho que a dignidade tem mais a ver com caráter do que com a obediência cega dos padrões mundanos.

Sou um pássaro, preso em uma gaiola. Ou eu saio, perco o alpiste e morro, ou eu vivo dele.Preso.
Mas, não é tão ruim assim. Vamos nos acostumar! Existem muitas distrações! Entre relações de poder maior/menor, encontramos centenas de pessoas que o procuram ser. Divertir-se dentro da gaiola é bom, mas lhe custa uma pequena parcela de sua vida: os olhos.

sábado, 8 de agosto de 2009

Vergonha alheia (de mim)

Estava lendo algumas postagens antigas.
Só para constar: pufft, amor verdadeiro! Argh ¬¬' mas que mentira

Lista de arrependimentos

Devido a meus problemas de memória que estou concluindo ser graves, quero guardar por meio deste blog uma lista das coisas que eu não fiz e me arrependi por assim ter agido.
Sem uma introdução bonita ou encheção de linguiça, lá vou eu!
Bem, a primeira e, acredito, mais sem graça, é o fato de eu não ido no show da banda Jason ._. Uma banda de HC baiano (são de lá mesmo?) que é extremamente boa. Se houvesse alguém que lesse isso, eu indicaria: Ouça! Ok, acontece que não me lembro o porquê de não ter ido e daquele dia só me restou realmente o arrependimento (o qual me faz alterar de raiva quando ouço as boas músicas da banda).
A segunda, acredite, é sem graça também! Aconteceu porque numa eleição para definir o redator do teatro de décadas eu não votei em mim ._. Perdi por um voto. O que, alíás, me renderia mais um voto. Isso se deve pelo fato de que meu amigo não votou em mim porque eu não votei em mim ._. Ok, isso exige uma explicação. Por que eu não votei em mim? (ensaiei essa resposta para quem quisesse perguntar, mas isso não aconteceu). Acredito eu, que, quando eu me indico para o cargo eu já estou demonstrando interesse na vaga, não é? Sendo assim, eu acho que aqueles que se indicam não deveriam votar. Mãs, já que naquela manifestação democrática os canditatos poderiam votar e eu acharia egocêntrico demais votar em mim mesma, votei em outra pessoa, que para mim era muito competente. Tá, não foi por perder que me arrependi de não ter votado em mim e nem pelo fato de todos os outros os canditados terem votado neles mesmos. O que me faz enlouquecer quando me lembro do ocorrido é que no final a massa acabou votando por afinidade e não por competência. Aí eu me arrependo: eu acreditei na sinceridade das pessoas e me fudi, porque depois fiquei morrendo de vontade de ser editora



._. por hoje é só. (Eu não me lembro do terceiro evento do qual eu me arrependi por não ter feito, maldito alzheimer!)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Exílio parte II

Faminta demais para se satisfazer
Satisfeita demais para se acomodar
Ela reserva a seu destino intensas e tempestuosas páginas.

Exílio parte I

Morrer esquecida numa cidade do interior.
Parece raso e desprovido de significado.
Uma morte a altura do que se resumia sua alma nos últimos meses.