sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mofando nos arquivos *txt 3

Aprendi a colecionar histórias e saber (e querer) quando elas acabam.
É gostar da história mas não querer estar dentro dela o tempo todo.
Viver como uma personagem é para poucos,raros momentos.
A alma cansa, o corpo cessa.Há entre a luz, as trevas e entre os suspiros, a pausa.

Não entristeceria e nem invejaria a felicidade de outrém.
Cada um com seus registros, emoções.
Cada um com suas coleções.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Preciso aprender a me respeitar, saber de quem eu devo me afastar

um dia posso não voltar, minha cama vai continuar sozinha ♫


De que vale uma existência?
Acho que o que me faz pensar isso é o meu comodismo.
Quando se é inútil, é previsível esse tipo de pensamento, afinal, é um meio de justificar seus atos falhos, sua existência falha.

Se não existo para servir alguém, o mundo, um mercado consumidor, enfim... Devo pelo menos existir pra satisfazer meus próprios sonhos.
Pelo contrário. Me destruo, me torno inútil e um peso morto até pra mim. My own enemy, the biggest one.

Sei o que fazer. Estou estagnada demais pra conseguir.
O que me intriga é: Existem pessoas na mesma que eu e elas não dão a mínima. Por que é que eu me sinto assim, tão mal? Acho que elas estão assim porque não sabem para onde seguir.
Eu tenho. Sei o que me faria ganhar o dia. E não me importo. Sonho demais, corro atrás de menos. É esse o meu problema.
Alguém aí tem alguma dica, rs ?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

sem ninguém.

Seu rumo foi mais seu sem eu.
Seria bem ruim com mim.
Porque agora, enquanto dura esta hora
está lá e eu cá
cavando nossa sepultura
cada um com sua pá;

Se me amas, se me odeias
Só a estrela saberá
Ela nos reencontrará
Se no tempo eu ou tu rodeias

Uma marca aí ficou,
O que o mago professou
a minha vida contaminou
a história de quem já me amou


Saber como estás
seriam ironias absurdas
a estrela levará
para ti, Felipe. Desculpas.

Mofando nos arquivos *txt 2

Já cheguei a pensar que estar em casa no ócio era como estar morto.
Houve saídas que não deveria ter feito bem como outras que mudaram significativa porção de minha vida.
À estas últimas, dedico a segurança que mantenho no caos.
Sobre as primeiras, prefiro pensar que fortaleceram minha imunidade ao tédio, ironia e escárnio.

Mofando nos arquivos *txt

Dorme cedo, acorda tarde, dorme cedo. Que tens que foges do dia, minha cara?
Foges da vida rejeitando as pulsações suas.
Rejeitas a vida porque ela te invade, te é o sumo e tens medo?
A rejeitas porque engole tua razão, tua falsidade, teu livre arbítrio?
És mimada, minha filha, és fraca.
Uma coquete que não sabe ao certo o verdadeiro sofrimento e corre às abas da segura superficialidade, para ostentar sempre a beleza de um sorriso imerso em maquiagem.
Não queres viver, queres temer. Temer quando todos temem e não viver quando niguém o faz é absolutamente aceitável.
Não te nomeariam ridícula.

A tristeza de hoje é o êxito passado, já dizia uma criança... Muito mais preparada que tu.