quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Por que escrevo? - Alienação do sentimento

"Antes de escrever o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever o seu"

Escrevo porque sou inconstante.
Vou tecendo, pouco a pouco no presente, os registros das minhas perspectivas mundanas.
Nada mais importa quando escrevo.
Para quem quiser conhecer - e como quero que me ajudem a decodificar- deixo exposta, como em cordel, a parte mais frágil de mim.
Exteriorizar! Exteriorizar a antítese dos meus sentimentos.
Ah! Mas a mim mesma eu engano!
Sinto que, com idas e vindas apenas a beleza das palavras não apodree a morbidez, entretanto, em segundos, ela torna pútrefe também os caracteres do seu registro.
Entre desenganos, minuciosamente, sinto, aprendo. Vêm como uma fita de sol que aquecem a pele e o coração.
Sinto. Traduzo. Banalizo.

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