quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Nietzsche chora?

Seria eu doente?
Vítima da moléstia interminante da indiferença? A moléstia que petrifica.
Assemelho- me a alguém que odeio. Me deparei com o meu interior semelhante ao exterior daquele que surpreendeu a todos quando chorou. É perigoso. É perigoso ser só. É perigoso ser só e viver em sociedade. É perigoso ser só e ser obrigado a querer alguém. Porque quando quero, quero, como disse Platão, a mim mesma. Seria eu capaz de amar em alma uma criança? Ela me parece um retrato antepassado. Distante. Em tempo e, principalmente, em epaço físico, em sentimento. O olhar terno, a face plácida e inocente transparecem o engano do amor. Da virgindade que não existe.
Apaixonar-se por sorrisos nunca foi seguro [apenas nos sonhos]. E apaixonar-se por um sonho? E se for um sonho vivido em três segundos? As coisas acontecem nas casualidades, enfim.

Viveria eu em sonho? Seria eu esquizofrênica? Preciso eu realmente de alguém para dividir algo?
Quem sabe a felicidade não foi levada tão a fundo a ponto de eu só a encontrar em mim...

Nenhum comentário: