segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os cabelos ensebando-se de saliva levam à língua sua suave textura. Ao passar pela garganta, pequenas cócegas a fazer sufocar. Adapta-se.
Os ombros, ah. os ombros... exigem o máximo de si, passam seguidos das costas pelos dentes.
As pernas, joelhos, o tendão se estica, alonga. O calcanhar nos incisivos. A língua nos pés. O nariz sente os dedos. Ela foi engolida pela própria boca.

Abra os olhos e veja a beleza de quem anda assim a seu lado.

Nenhum comentário: