domingo, 11 de outubro de 2009

10 de outubro

Primeiramente, me desculpe por falta de consideração ao escrever isso na data errada. Mas acho que o passo em que estamos me permite essas pequenas infidelidades em relação ao tempo. Não que a amizade não seja suficiente para a lealdade e beleza dos atos, mas isso se torna inútil quando se produz algo inesperado (embora previsível).
Não me interessa há quanto tempo não temos uma conversa. Me sinto no dever de te parabenizar de um modo mais completo, diferente das felicidades desejadas a outrém simplesmente por você assim o ser. Amigo é sempre amigo e sempre especial.
Me cansei de falar do passado, aquele discurso de significado que você teve para mim está demodê até para datas comemorativas.
Me resta agora o sumo de todas as palavras que eu estou te escrevendo: o meu imenso desejo de te ver feliz. Não preciso estar sempre lá para te ajudar ou qualquer outro favor (mas se precisar, aqui estou :). Eu te conheço o suficiente para saber que vai seguir o caminho certo (se não, aprender muito com os tombos) e ser feliz.
É isso aí. Quando nos sobra distância, me sobra apenas a sinceridade. A qual, acredito eu, seja a melhor coisa em que se possa investir para parabenizar alguém querido, de coração.

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